As compras internacionais são cada vez mais uma realidade para os brasileiros. Mesmo na pandemia, os gastos no exterior cresceram: em outubro, segundo o Banco Central, a alta foi de quase 90%. Apesar da tendência, muitos brasileiros têm dúvidas sobre quais são as taxas de compra no exterior.
- As principais taxas de compra no exterior
- Taxas de compra no exterior para importação
- Imposto sobre Importação
- ICMS
- Produtos que não são taxados
- Como economizar nas taxas de compra no exterior
Nós sabemos que essas informações podem ser difíceis de achar na Internet e, para além dos impostos cobrados pelo governo, os bancos tampouco são completamente transparentes em relação às taxas de compra no exterior que são acrescidas no processo.
Essa falta de transparência prejudica muito a experiência de compra no brasileiro, que poderia ser mais simples, prática e, como veremos melhor adiante, econômica. Mas, vamos por partes. A seguir, detalhamos as principais taxas de compra no exterior. Confira!
As principais taxas de compra no exterior
Uma das principais taxas de compra no exterior que você deve ficar atento é o IOF, ou Imposto sobre Operações Financeiras, taxa federal que é cobrada em operações de crédito, câmbio, seguro ou operações de títulos e valores mobiliários.
Ou seja, você paga o IOF na hora de comprar dólares para fazer a sua compra no exterior e também em pagamentos com cartão de crédito, seja em lojas internacionais físicas ou online.
O valor do IOF não é fixo e varia conforme a operação. Para compras no cartão de crédito, ele é 6,38%. Para câmbio de moedas, a taxa fica em 1,1%.
Taxas de compra no exterior para importação
Sempre que compramos algo de outro país, estamos importando um produto. Portanto, esse processo inclui algumas taxas de compra no exterior.
Em relação às principais taxas que são cobradas no processo de importação, estão o Imposto sobre Importação de Produto Estrangeiro e o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Imposto sobre Importação
O Imposto sobre Importação é uma taxa cobrada pela Receita Federal no momento em que uma mercadoria chega no Brasil.
A Receita Federal, portanto, é responsável pela análise se o produto deve ser taxado ou não. Caso a resposta seja afirmativa, o comprador é notificado através da Internet ou por correspondência, devendo pagar as taxas para receber a mercadoria.
Atualmente, o imposto para importação simplificada – ou seja, de compras de até US$ 3 mil – está com uma alíquota de 60% do valor do produto acrescido de frete e seguro. O valor da tributação não pode ser maior que 60% do valor, nem ultrapassar os US$ 3 mil. Compras abaixo de US$ 50 não são taxadas.
Em relação às compras acima de US$ 3 mil, passa a valer a tributação completa definida pelo governo federal:
- Imposto de Importação;
- Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);
- PIS/Cofins de Importação;
- Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS)
ICMS
Além do Imposto sobre Importação, uma das taxas de compra no exterior que você deve ficar atento é o ICMS, que varia conforme o estado do comprador. Basicamente, o ICMS é o imposto para produtos ou serviços que circulam entre cidades, estados ou de pessoas jurídicas para pessoas físicas.
Hoje, a alíquota do ICMS é de 17% na maioria dos estados, mas a cobrança não é feita para todos eles. Dentre os estados que pagam ICMS estão Rio Grande do Sul (17,5%), Santa Catarina (17%) e Minas Gerais (18%).
Produtos que não são taxados
Alguns itens não sofrem tributação para entrar no Brasil, inclusive se fugirem do limite de US$ 50. É o caso de medicamentos ou aparelhos médicos, caso o valor total não seja superior a US$ 10.000. Livros, jornais e periódicos também têm imunidade tributária.
Como economizar nas taxas de compra no exterior
Apesar das taxas de compra no exterior serem impostos obrigatórios cobrados pelo governo federal, há formas muito simples de economizar nas suas compras internacionais. Uma delas é ter uma conta em dólar.
Com uma conta em dólar, você se livra do IOF de 6,38% cobrado em compras internacionais com cartão de crédito. Na Nomad, por exemplo, você arca com um IOF de 1,1%, cobrado apenas no momento da remessa, e faz compras em sites e lojas internacionais com um cartão de débito – que não tem nenhuma taxa de emissão ou de uso.
Outra economia proporcionada pela conta em dólar da Nomad é a taxa de serviço (spread) cobrada na remessa. Na maioria dos bancos, essa taxa varia entre 4% e 7%. Na Nomad, ela é de apenas 2%.
Perceba que é possível economizar nas taxas de compra no exterior de uma maneira mais simples. Em poucos cliques, você abre a sua conta em dólar e aproveita taxas melhores para fazer compras ainda mais vantajosas.