Se você tem afinidade por comunicação visual, é uma pessoa criativa e gosta de trabalhar pelo computador, com certeza já teve vontade de atuar como designer gráfico. A profissão está cada vez mais em alta e pode ser uma ótima opção caso você queira trabalhar como freelancer – inclusive para empresas estrangeiras.
Mas como ser designer gráfico? Neste artigo vamos te mostrar as principais funções da profissão, as habilidades necessárias, as formas de especialização e as opções de atuação no mercado de trabalho. Continue lendo até o final e saiba tudo!
Qual é a função de um designer gráfico?
O designer gráfico é o profissional que atua no planejamento e no desenvolvimento de projetos de comunicação visual, utilizando, para isso, formas, imagens, conceitos e estéticas, de acordo com a ideia a ser transmitida.
A principal função do designer é, então, dar vida aos projetos idealizados por empresas, marcas e clientes individuais, a fim de criar uma identidade visual única.
Assim, o profissional da área pode criar conceitos de produtos, montar a comunicação visual das empresas, criar propagandas, fachadas, adesivos, panfletos, anúncios, entre outras peças gráficas.
Além disso, um designer também pode ter como função fazer logotipos, marcas, animações, embalagens e páginas de sites, por exemplo. Dessa forma, geralmente, atuando junto a outras equipes, como publicitários, jornalistas e desenvolvedores.
Para exercer as atividades, o profissional precisa ter conhecimento sobre programas de diagramação e computação gráfica, que incluem Photoshop, Illustrator, Indesign, Corel Draw, Sony Vegas, After Effects, entre outros softwares populares.
Além disso, é preciso ter afinidade com artes e desenhos, ter um senso criativo apurado e ter cuidado estético. E, por causa da facilidade permitida pela tecnologia atual, também é preciso ter afinidade com os programas de computador.
Se você tem essas qualidades e está em dúvida sobre como ser design gráfico, saiba que, hoje em dia, há faculdades de Design Gráfico com duração média de quatro anos de curso, e também especializações tecnológicas que duram de dois a três anos.
E como a profissão de designer ainda não é regulamentada, também há a possibilidade de cursos livres, que têm curta duração e, normalmente, são voltados para temas específicos, nas modalidades presencial e a distância.
Dentre as habilidades aprendidas nos cursos em geral, destacamos história da arte, técnicas de desenho, ilustração, estética, fotografia, identidade visual, etc – sendo todas necessárias para um bom designer gráfico se destacar no mercado.
Onde o designer gráfico pode atuar?
Por causa da variedade de funções, a atuação do designer gráfico também é bastante ampla. E a maioria das empresas, hoje em dia, conta com esse profissional dentro das equipes de trabalho.
De uma forma geral, o designer pode atuar na área de editoração, criando layouts, livros, revistas e folhetos; de programação gráfica, produzindo vídeos e filmes; de web design, desenhando sites; e de publicidade, criando peças comerciais.
Assim, o designer pode trabalhar em agências de publicidade, empresas de marketing, assessorias de comunicação, editoras, gráficas, empresas de criação de sites, produtoras de vídeo, emissoras de TV, empresas de fotografia, e muito mais.
As possibilidades podem ser infinitas, dependendo da necessidade de cada empresa. E isso é um ponto muito positivo para quem está entrando no mercado de design gráfico, uma vez que a função está em alta!
E além das diversas possibilidades de atuação, o profissional da área também pode atuar como freelancer, realizando trabalhos esporádicos, a partir de demandas específicas, para diferentes empresas, sem um vínculo empregatício.
Essa pode ser, inclusive, a opção mais indicada para as pessoas que querem trabalhar para outros países, uma vez que é possível aplicar para vagas de designer gráfico em várias partes do mundo – o que vamos detalhar melhor ao longo do texto.
Qual é o salário de um designer gráfico?
De acordo com estimativa do site vagas.com, a média salarial inicial de um designer gráfico no Brasil, atualmente, é de R$2.500. Mas o valor pode variar de acordo com a qualificação, a experiência e a área de atuação, podendo chegar a R$8.000.
No caso dos trabalhadores freelancer, o valor pode variar de acordo com a demanda do projeto, o prazo a ser cumprido, as tarefas necessárias e outras exigências definidas no ato da contratação do serviço.
Já para os freelancers que atuam no exterior, os valores podem ser mais altos do que os pagos nacionalmente, uma vez que a cotação das moedas estrangeiras é favorável nesse tipo de negociação comercial.
Isso porque o real é mais desvalorizado que o dólar e o euro – moedas que geralmente são pagas para trabalhos de design fora do país. Assim, o valor do trabalho pode ficar mais alto que para as mesmas funções exercidas no Brasil.
Como regularizar o trabalho de designer gráfico?
Agora, chegou a hora de saber como regularizar a função de designer, uma vez que há, também, muitas opções disponíveis no mercado hoje em dia.
Se você atuar em uma empresa tradicional, com certeza vai ter um contrato de trabalho formal, redigido e seguido de acordo com as normas vigentes na lei. Mas se você optar pelo trabalho freelancer, pode ter alguns caminhos a seguir.
Um deles é se registrar como Microempreendedor Individual (MEI) para emitir nota fiscal e regularizar o trabalho. Assim, você pode oficializar a prestação de serviço.
As atividades permitidas pelo MEI são listadas de acordo com uma grande variedade de opções, com base na Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE). Você pode acessar a lista antes de fazer o seu registro.
Já adiantamos que a atividade de designer gráfico, propriamente dita, não faz parte da lista da CNAE permitida pelo MEI, já que é considerada de cunho intelectual.
Mas como a abrangência de atuação do profissional é grande, você pode escolher dentre as variadas funções no registro do MEI, analisando as opções de atividades que podem se encaixar nessa função – a maioria fica no registro CNAE 1821-1/00.
Outro passo importante para atuar como designer freelancer é fazer a emissão das notas fiscais corretamente, uma vez que elas regulamentam o trabalho e permite que você mantenha a sua prestação de serviço legalizada.
Isso porque as notas fiscais são documentos obrigatórios para o registro de transações de compra e venda, seja de produtos ou serviços, e também servem como registro de impostos e tributos recolhidos.
Ademais, se a sua pretensão é trabalhar como designer gráfico para empresas fora do Brasil, você também precisa emitir as notas e legalizar as transações – além de se candidatar para vagas globais, é claro!
Viu como as possibilidades são grandes no mercado de trabalho para designers? Seja qual for a sua opção, esperamos que este artigo tenha te ajudado a saber um pouco mais sobre o mercado e a diversidade de trabalhos disponíveis na área.
Gostou do conteúdo? Compartilhe com os seus amigos e familiares e continue acompanhando nosso site para saber tudo sobre profissões e tecnologia!