Podemos relacionar o termo startup a uma empresa na fase inicial do negócio, que possui uma proposta inovadora e tem um grande potencial de crescimento, geralmente ligada à área da tecnologia.
Mas as startups não são definidas somente por isso. Esse tipo de instituição se destaca por três fatores principais: inovação, escalabilidade e flexibilidade. E, por isso, tem tido um grande destaque de mercado nos últimos anos.
Então, afinal, o que é uma startup? Quais as diferenças para uma empresa tradicional? Confira mais detalhes sobre isso neste artigo!
Qual é a definição de startup?
Basicamente, “startup” quer dizer “empresa emergente”, ou seja, uma instituição que tem potencial de crescimento. É uma empresa inovadora, com custos baixos, mas que pode crescer rapidamente e gerar lucros cada vez maiores.
No Brasil, o termo startup foi popularizado no início dos anos 2000, juntamente com o crescimento do acesso à internet. Daí a associação do termo à tecnologia. Atualmente, uma startup é vista como uma empresa à procura de um modelo de negócios repetível e escalável, trabalhando em condições de incerteza.
Uma startup é uma empresa que tem o objetivo de crescer de maneira agressiva, oferecendo produtos ou serviços inovadores, com o intuito de solucionar problemas ou melhorar condições já existentes.
Qual é o objetivo de uma startup?
Na verdade, o principal objetivo de uma startup é deixar de ser uma startup. Ou seja, deixar de ser uma empresa inicial e se tornar relevante no mercado. Para isso, esse tipo de negócio segue algumas linhas de raciocínio específicas.
Primeiro, uma startup preza pela inovação, com o objetivo de criar soluções e encontrar maneiras mais fáceis, rápidas e baratas de desenvolver determinado produto ou serviço.
Segundo, uma startup utiliza um sistema repetível e escalável para que o produto ou serviço seja facilmente vendido ou aplicado para um grande número de pessoas.
O modelo segue uma linha de raciocínio escalável, com um negócio que possa ter um faturamento grande e sem uma equipe enorme. A ideia é que a startup venda o máximo possível com o mínimo de custos.
Porém, as startups enfrentam sempre o risco assumido. Tudo depende dos investimentos, da situação do mercado como um todo e das mudanças de negócio.
Qual a diferença entre uma empresa e uma startup?
A regra é clara: toda startup é uma empresa, mas nem toda empresa é uma startup. Isso porque uma startup segue regras e possui características muito peculiares.
A maioria das startups tem três destinos: ou é incorporada por outra grande empresa, ou se torna um unicórnio (empresa com mais de um bilhão em valor de mercado), ou vai à falência e precisa ser reformulada.
Já a maioria das empresas tem uma pretensão de crescimento moderada. O foco é crescer dentro do programado, sem muita ousadia. E as empresas comuns não captam recursos externos, mas sim dívidas de financiamentos.
Além disso, a cultura das startups é diferenciada. Esse tipo de negócio é voltado para a disrupção e a inovação, sem seguir as convenções tradicionais do mercado. Grande parte das startups, por exemplo, adotaram o modelo de trabalho home office ou de trabalho assíncrono, por exemplo. É claro que nem todas as startups seguem à risca o modelo acima, porém é o mais comum de vermos por aí.
Quais as características de uma startup?
Conforme mostramos acima, o modelo de negócios de uma startup é bem definido. Mas há tipos variados de startups no mercado:
B2B (Business to Business): são startups que têm como clientes outras empresas, ou prestam serviço intermediário a outras instituições. Elas vendem produtos e serviços que só depois vão ser repassados para o consumidor final.
B2C (Business to Consumer): são startups que prestam serviço e oferecem produtos para compradores comuns, com uma grande abrangência de possibilidades de negócio.
C2C (Consumer to Consumer): são startups em que um consumidor vende para outro consumidor.
E também há tipos de negócios diferentes dentro do mercado de startups:
Software as a Service (SaaS): são as startups que oferecem serviços na nuvem. Elas funcionam como um software autônomo para otimizar serviços manuais. Geralmente, esse tipo de negócio acontece no meio empresarial.
Marketplace: são startups que funcionam como um shopping virtual, com um modelo de negócio que conecta os compradores e os vendedores, seja para a oferta de produtos ou serviços.
Assinatura: são startups que atuam por meio da assinatura de algum serviço ou produto, geralmente de forma virtual, em troca do pagamento de mensalidade.
Redes Sociais: são startups que oferecem serviços gratuitos em troca de visualizações nas publicidades. Geralmente, esse modelo é utilizado em aplicativos.
Qual foi a primeira startup brasileira?
Segundo dados de pesquisa do Google, a primeira startup brasileira foi criada em 2000, antes mesmo do termo se popularizar por aqui.
A Jaworski Consultoria Empresarial lançou um serviço de consultoria via fax para coleta de dados, elaboração de diagnóstico e orientação das empresas à distância. Tudo com o objetivo de melhorar o desempenho financeiro das instituições.
A ideia, com certeza, inclui inovação, escalabilidade e flexibilidade, características intrínsecas de uma startup, não é mesmo? Agora que você já aprendeu mais sobre startups, sabe como diferenciar esse tipo de empresa inovadora!